
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Biografia Pina Bausch
A atividade criadora de Pina Bausch, ou Philippine Bausch – nome de nascimento –, tem exercido grande influência na dança contemporânea alemã e internacional. Bailarina, tendo aprendido com grandes mestres, estreou como coreógrafa em 1968. Com sua segunda produção, Im Wind der Zeit ("No Vento do Tempo"), obteve o primeiro prêmio do Concurso de Coreografia de Colônia em 1969. Em 1973, assumiu a direção do Balé de Wuppertal, que logo adquiriu o nome, dado por Bausch, de Teatro de Dança de Wuppertal. As suas coreografias são uma junção original de teatro e dança moderna, refletindo os sentimentos humanos – como a tristeza ou o amor –- sem necessidade de os traduzir num argumento fixo, antes funcionando em"work in progress". Entre as suas produções, destacam-se Komm tanz mit mir ("Vem, Dança Comigo", 1977), Keuschheitlegende ("Lenda de Castidade", 1979), Viktor (1986), ou Café Muller. Nos últimos anos, produziu criações inspiradas em várias cidades européias, entre as quais Lisboa, onde apresentou, em 1998, Mazurca Fogo. Bausch realizou também adaptações operísticas para o seu teatro de dança, no final dos anos 80, o filme Die Klage der Kaiserin.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Pina Bausch
"Mãe, morreu a Pina Bausch? Que sorte termos visto a Pina Bausch dançar, não foi?". Foi!
Quando compramos bilhetes para ver Cafe Muller, eles eram das poucas crianças na sala do São Luiz, em Lisboa. Havia peças mais felizes, imensamente mais coloridas do que o Cafe Muller, se quisessemos, mais apropriadas para crianças.
Foi em Maio de 2008 e vimos e ouvimos palavras reprovadoras ditas entre dentes, à medida que subiamos a escadaria do teatro e eles íam aos pulos. Mas houve um casal simpático que não se importou de trocar com eles, para poderem ver melhor.
Quando terminou, eles tinham imensas perguntas e comentários para fazer. Eu mal conseguia responder, tal o impacto, o murro no estômago que tinha recebido. O pai estava feliz por ter partilhado aquela experiência com a família, porque vira Cafe Muller há muitos, muitos anos.
À saída, encontramos a Dora Batalim que lhes disse que eles eram privilegiados por terem visto a Pina Bausch dançar, que provavelmente não íam perceber tudo, mas que o que viram ía lá ficar e que quando crescessem haviam de recordar e encontrar significados.
Obrigada Pina Bausch!
Quando compramos bilhetes para ver Cafe Muller, eles eram das poucas crianças na sala do São Luiz, em Lisboa. Havia peças mais felizes, imensamente mais coloridas do que o Cafe Muller, se quisessemos, mais apropriadas para crianças.
Foi em Maio de 2008 e vimos e ouvimos palavras reprovadoras ditas entre dentes, à medida que subiamos a escadaria do teatro e eles íam aos pulos. Mas houve um casal simpático que não se importou de trocar com eles, para poderem ver melhor.
Quando terminou, eles tinham imensas perguntas e comentários para fazer. Eu mal conseguia responder, tal o impacto, o murro no estômago que tinha recebido. O pai estava feliz por ter partilhado aquela experiência com a família, porque vira Cafe Muller há muitos, muitos anos.
À saída, encontramos a Dora Batalim que lhes disse que eles eram privilegiados por terem visto a Pina Bausch dançar, que provavelmente não íam perceber tudo, mas que o que viram ía lá ficar e que quando crescessem haviam de recordar e encontrar significados.
Obrigada Pina Bausch!
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